A Prefeitura do Rio lançou o programa Reviver Centro Patrimônio Pró-Apac, focando na desapropriação de imóveis degradados para revitalização e leilão, com apoio financeiro de até R$ 3.212 por metro quadrado. O Hotel Ipanema Plaza também será desapropriado para renovação urbana.
A Prefeitura do Rio de Janeiro lançou o programa Reviver Centro Patrimônio Pró-Apac, com foco na desapropriação de imóveis degradados na região central da cidade. O objetivo é revitalizar áreas que estão em processo de recuperação, conforme decreto publicado no Diário Oficial. O programa inclui a desapropriação de dezesseis imóveis localizados no Largo de São Francisco e ruas adjacentes, muitos dos quais estão ocupados por estacionamentos. Após a desapropriação, os imóveis serão leiloados, e os novos proprietários receberão apoio financeiro de até R$ 3.212 por metro quadrado para restauração.
O investimento inicial previsto para o programa é de cerca de R$ 11 milhões. O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Osmar Lima, destacou que os atuais proprietários serão indenizados com o valor arrecadado no leilão. Os novos donos terão liberdade para decidir o uso dos imóveis, mas aqueles que optarem por destinações habitacionais poderão construir em outras áreas da cidade. As obras de reforma deverão respeitar o grau de tombamento dos imóveis, que são considerados patrimônio histórico.
O programa Reviver Centro, em vigor desde 2021, está alinhado com o novo Plano Diretor da cidade, que prioriza a função social da propriedade e a preservação do patrimônio cultural. O Largo de São Francisco de Paula, um dos locais mais emblemáticos da cidade, já foi palco de importantes eventos históricos e continua a ser um espaço de manifestações. O projeto visa não apenas a recuperação física dos imóveis, mas também a revitalização social e econômica da área central.
Além do programa de desapropriação, o Hotel Ipanema Plaza, que está fechado desde 2017, será desapropriado e leiloado para renovação urbana. O imóvel, que já foi avaliado em R$ 200 milhões, teve seu valor reduzido para cerca de R$ 80 milhões em 2023. O secretário Osmar Silva afirmou que o hotel deverá continuar funcionando como um estabelecimento turístico, contribuindo para a revitalização da região de Ipanema.
A coordenadora da Comissão de Patrimônio do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB RJ), Noêmia Barradas, expressou preocupações sobre o decreto, afirmando que ele não aborda diretrizes para habitação de interesse social. Ela alertou que a falta de instrumentos para garantir a inclusão de moradias populares pode levar a um processo de gentrificação, expulsando moradores históricos da área central. Por outro lado, o arquiteto Luiz Fernando Janot enfatizou a importância de iniciativas que incentivem a ocupação e revitalização do Centro.
Com a implementação desses programas, a sociedade civil pode se mobilizar para apoiar a recuperação de espaços urbanos e a inclusão social. Projetos que visem a revitalização e a habitação popular são essenciais para garantir que a revitalização do Centro do Rio beneficie a todos, preservando a história e promovendo um futuro mais inclusivo.
A iniciativa Polos de Agricultura Irrigada, coordenada pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, visa atender às necessidades dos agricultores e fortalecer a produção irrigada no Brasil. A estratégia busca articular ações entre governo e setor produtivo, promovendo inovação e aumento da competitividade.
Seis jovens foram empossados como conselheiros do Conjuve-DF, marcando a primeira eleição com voto da sociedade civil. Eles atuarão na proposição de políticas públicas por dois anos, promovendo diálogo entre juventude e governo.
A exposição "Claudia Andujar e seu universo: ciência, sustentabilidade e espiritualidade" estreia no Museu do Amanhã, reunindo 130 obras da artista e 40 de outros criadores. A mostra, parte da Ocupação Esquenta COP, destaca a relação entre arte e questões ambientais, promovendo um diálogo essencial sobre mudanças climáticas.
O Cadastro Único (CadÚnico) é crucial para a inclusão social no Brasil, exigindo renda mensal de até R$ 706 em 2025 e atualização a cada dois anos. Inscrições são feitas em CRAS ou pelo aplicativo.
Após o vídeo de Felipe Bressanim Pereira, conhecido como Felca, sobre a exploração de menores na internet, doações para instituições de proteção infantil aumentaram 2600% e a Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei para proteger crianças nas plataformas digitais.
A Pamonha Cabocla Tereza, de Serrania, Minas Gerais, evoluiu de um negócio familiar informal em 2007 para uma produção de 1,5 mil pamonhas diárias, faturando R$ 250 mil mensais e expandindo para cinco estados. A inovação e práticas sustentáveis impulsionaram seu crescimento, atraindo novos clientes e gerando empregos.