Estudantes enfrentam intensa pressão durante o vestibular, como Gabrielle Salis e Gabriel Jie Bang, que destacam a importância do equilíbrio entre estudos e saúde mental, além do apoio familiar.
O ensino médio é um período repleto de decisões cruciais, onde os estudantes enfrentam a pressão de vestibulares e a ansiedade que isso provoca. Gabrielle Salis, que começou a prestar vestibular em 2017, relata que a pressão dos exames transformou sua experiência, levando-a a abrir mão de redes sociais e a negligenciar sua saúde mental. Após 44 tentativas, ela finalmente conquistou uma vaga no curso de medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Gabrielle destaca que, mesmo acertando 80% das questões, a aprovação ainda parecia distante. A pressão para ser aprovada gerou um estado de ansiedade que afetou seu desempenho. Especialistas apontam que a ansiedade é comum entre os estudantes, mas pode se tornar um problema sério quando prejudica o bem-estar e a performance acadêmica.
O papel das famílias e das escolas é fundamental nesse contexto. Manoela Ziebell, orientadora profissional, enfatiza a importância de uma comunicação clara e do apoio emocional. Os pais devem se envolver de maneira cuidadosa, evitando aumentar a pressão sobre os filhos. A compreensão de que a escolha do curso não define toda a vida profissional pode aliviar a carga emocional que os estudantes enfrentam.
Gabriel Jie Bang, que também passou por dificuldades, aprendeu a respeitar seus limites e a buscar um equilíbrio entre estudo, trabalho e lazer. Após oito anos de tentativas, ele conquistou o primeiro lugar no vestibular da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp). Sua experiência mostra que a comparação com outros candidatos pode intensificar a ansiedade, especialmente em um ambiente tão competitivo.
A psicóloga Luciana Szymanski ressalta que o impacto emocional do vestibular varia conforme o contexto de cada estudante. Aqueles com melhores condições de apoio ainda enfrentam desafios, enquanto os que não têm essa estrutura lidam com uma carga ainda mais pesada. A crítica ao modelo atual do vestibular sugere que a colaboração e o estudo em grupo podem ser alternativas eficazes para reduzir a pressão individual.
Neste cenário, é essencial que a sociedade se una para apoiar iniciativas que promovam o bem-estar dos estudantes. A pressão enfrentada por jovens como Gabrielle e Gabriel evidencia a necessidade de um suporte emocional mais robusto. A união em torno de projetos que visem ajudar esses estudantes pode fazer a diferença em suas trajetórias, proporcionando um ambiente mais saudável e equilibrado.
GDF lança programa Incentiva DF, oferecendo bolsa de R$ 200 mensais a jovens de 15 a 18 anos para combater a evasão escolar e promover acesso à educação. A iniciativa atenderá 650 jovens inicialmente.
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