Uma pesquisa do Instituto de Direito Coletivo (IDC) e da Universidade Federal Fluminense (UFF) aponta que 64% do rejeito das cooperativas de catadores no Rio é plástico não reciclável. O deputado Carlos Minc propõe uma lei para banir esses plásticos em cinco anos e remunerar os catadores.

Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Direito Coletivo (IDC) em parceria com a Universidade Federal Fluminense (UFF) revelou que 64% do rejeito gerado pelas cooperativas de catadores no Estado do Rio de Janeiro é composto por plástico não reciclável. Esses materiais, que frequentemente acabam em aterros ou no meio ambiente, são resultado de embalagens com materiais misturados, pigmentos que dificultam a triagem ou itens sem valor de mercado.
Esse dado alarmante levou o deputado Carlos Minc a propor um projeto de lei que visa banir os plásticos não recicláveis em um prazo de cinco anos. A proposta também inclui a remuneração direta dos catadores pelos serviços ambientais que prestam, reconhecendo a importância do trabalho deles na gestão de resíduos.
As cooperativas de catadores desempenham um papel crucial na reciclagem e na redução do impacto ambiental, mas enfrentam dificuldades devido à quantidade crescente de plásticos que não podem ser reciclados. A iniciativa de Minc busca não apenas reduzir esse tipo de material, mas também valorizar o trabalho dos catadores, que muitas vezes operam em condições precárias.
O projeto de lei representa um passo significativo para a sustentabilidade e a proteção ambiental, ao mesmo tempo que oferece uma solução econômica para os catadores. A proposta ainda precisa passar por votação, mas já gera discussões sobre a viabilidade e os impactos que a medida pode ter na indústria de reciclagem.
Além de abordar a questão do plástico, a proposta também levanta a necessidade de uma maior conscientização da população sobre a separação de resíduos e a importância da reciclagem. A educação ambiental é fundamental para que as pessoas entendam o impacto de suas escolhas no meio ambiente.
Nessa situação, a união da sociedade pode ser um fator decisivo para apoiar iniciativas que promovam a sustentabilidade e a valorização do trabalho dos catadores. Projetos que incentivem a reciclagem e a redução de plásticos não recicláveis podem fazer a diferença, contribuindo para um futuro mais sustentável e justo.

Desabamento do Aterro Sanitário Ouro Verde em Padre Bernardo (GO) leva Semad a desviar o Córrego Santa Bárbara e retirar 42 mil metros cúbicos de lixo, após falhas da empresa responsável. Medidas emergenciais são urgentes.

II Fórum de Programas de Fauna, promovido pelo Ibama, reuniu 100 especialistas em Brasília e 3.500 online para discutir licenciamento ambiental e biodiversidade. Iniciativas mostraram resultados positivos na conservação.

O Pará lidera a degradação florestal na Amazônia, com 57% da perda em junho de 2025, um aumento de 86% em relação ao ano anterior, devido a queimadas e exploração madeireira. A situação é alarmante.

Imagem de sapo de chifres (Proceratophrys cf. melanopogon) foi capturada na Área de Proteção Ambiental Estadual de Macaé de Cima, evidenciando a reprodução explosiva da espécie após chuvas. O Programa Vem Sapear, apoiado pela Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade (SEAS), visa promover a conservação da biodiversidade nas Unidades de Conservação do Rio de Janeiro.

Em 2024, a taxa de desmatamento da Mata Atlântica caiu 2%, influenciada por eventos climáticos extremos. O Ibama propõe medidas para fortalecer a proteção do bioma, incluindo revisão de mapas e resoluções.

Jatos particulares emitiram 19,5 milhões de toneladas métricas de gases de efeito estufa em 2023, superando as emissões de voos comerciais do Aeroporto de Heathrow. A aviação privada, concentrada nos Estados Unidos, representa 65% dos voos globais e gera até 14 vezes mais emissões por passageiro que aviões comerciais.