Em julho de 2023, a área queimada no Brasil caiu 40%, com destaque para o Cerrado, que ainda é o maior foco de queimadas. A Amazônia teve uma redução de 65%, impulsionada pelas chuvas e prevenção de incêndios.

Em julho de 2023, o Brasil registrou uma queda de 40% na área queimada, totalizando 748 mil hectares. O Cerrado foi o bioma mais afetado, representando 76% da área queimada. A Amazônia também apresentou uma redução significativa de 65%, com 143 mil hectares queimados. Esses dados são um reflexo da ausência de grandes fenômenos climáticos, como El Niño e La Niña, que anteriormente contribuíram para tragédias ambientais.
O Monitor do Fogo do MapBiomas, que acompanha as queimadas desde 2019, indicou que julho deste ano teve a menor área queimada desde o início da medição. A pesquisa revelou que, em comparação com o mesmo mês do ano anterior, houve uma redução de 510 mil hectares queimados. Em 2019, o Brasil perdeu quase o dobro dessa área para o fogo, evidenciando a importância das condições climáticas atuais.
Apesar da diminuição geral das queimadas, o Cerrado ainda é motivo de preocupação. Embora tenha queimado 16% a menos em julho, continua sendo o maior foco de incêndios no país. Os estados mais afetados foram Tocantins, Mato Grosso e Maranhão, com áreas significativas queimadas. Os municípios que mais sofreram com as chamas também estão localizados no Cerrado, destacando a necessidade de ações preventivas.
A Amazônia, por sua vez, teve uma redução expressiva na área queimada, mas ainda assim, 76,5% da vegetação consumida era nativa. A pesquisa aponta que o retorno das chuvas e um período úmido mais intenso foram fatores cruciais para essa diminuição. Vera Arruda, pesquisadora do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, enfatiza a importância da prevenção durante o início da estação seca, quando o risco de incêndios é elevado.
Os dados de 2023 e 2024, que mostraram secas severas e recordes de queimadas, contrastam com a situação atual. A redução significativa da área queimada em 2025 é um sinal positivo, mas a vigilância e a prevenção continuam sendo essenciais. As principais fontes de ignição ainda são de origem humana, o que reforça a necessidade de conscientização e ações efetivas para proteger esses biomas.
Neste cenário, a união da sociedade civil pode fazer a diferença. Projetos que visem a preservação ambiental e a recuperação de áreas afetadas por queimadas devem ser incentivados. A mobilização em torno dessas causas pode ajudar a garantir um futuro mais sustentável para o Brasil e seus biomas.

O Ministério Público Federal (MPF) investiga danos ambientais na construção da ponte Salvador-Itaparica, a maior da América Latina, com 12 quilômetros e R$ 10 bilhões em investimentos. As sondagens para as fundações já começaram, totalizando 102 furos.

O Museu de Arte de São Paulo (Masp) firmou parceria com a Comerc para neutralizar 2,9 mil toneladas de CO₂ até 2030, aumentando em 155% o investimento em sustentabilidade. A iniciativa visa compensar emissões diretas e indiretas, destacando o compromisso do museu com práticas ambientais.
Ibama realiza a Operação Mata Viva na Paraíba, resultando em 42 autos de infração, embargos de 106,5 hectares de vegetação nativa e apreensão de 176 aves silvestres. A ação visa combater o desmatamento ilegal e proteger áreas indígenas.

A Organização de Estados Ibero-americanos (OEI) revogou veto à venda de pratos típicos amazônicos na COP30, após forte pressão pública e política, permitindo a inclusão de açaí e tucupi no evento.

Reunião entre a Secretaria Nacional de Segurança Hídrica e a Secretaria de Recursos Hídricos de Pernambuco definiu manutenções no Eixo Leste do Projeto de Integração do Rio São Francisco, garantindo abastecimento contínuo. A manutenção de quatro bombas anfíbias e um novo sistema de bombeamento flutuante, com investimento de R$ 290 mil, visa assegurar o fornecimento de água em regiões afetadas pela seca.

A Secretaria do Meio Ambiente do Distrito Federal selecionou a Associação GigaCandanga para a segunda fase do projeto SemFogo-DF, com investimento de R$ 2 milhões em tecnologia de monitoramento. O projeto visa fortalecer a proteção do Cerrado por meio de câmeras de alta precisão e um sistema de resposta rápida, integrando dados ao Sistema Distrital de Informações Ambientais. A expectativa é que o sistema entre em operação ainda este ano, criando um escudo digital contra incêndios florestais.