O aumento de atropelamentos de fauna silvestre no Distrito Federal exige ações urgentes. Em 2025, o Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) registrou 3.447 resgates, um aumento de 30% em relação ao ano anterior.

O Distrito Federal enfrenta um aumento preocupante no número de atropelamentos de animais silvestres nas rodovias. Entre 2022 e maio de 2025, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou 78 acidentes envolvendo fauna. Apesar das passagens de fauna e sinalizações, a situação continua crítica. Recentemente, um lobo-guará foi resgatado após ser atropelado em Santa Maria e, após reabilitação, foi reintroduzido na natureza, destacando a importância de ações de resgate.
Nos primeiros meses de 2025, o Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) contabilizou 3.447 resgates de fauna, um aumento de quase 30% em relação ao total de 2024. Segundo a tenente Thays Gonçalves, muitos animais resgatados estão em rotas de transição devido à fragmentação de seus habitats, causada por construções e desmatamento. Essa migração em busca de recursos os expõe a riscos nas estradas.
Das 82 unidades de conservação do DF, apenas quatro não são margeadas por rodovias, o que contribui para a alta taxa de atropelamentos. O Instituto Brasília Ambiental (Ibram) aponta que a velocidade dos veículos e a sinalização ineficaz são fatores críticos. Rodovias duplicadas e asfaltadas apresentam as maiores taxas de acidentes, seguidas por rodovias simples. O projeto Rodofauna, que monitorava esses dados, foi encerrado em 2015, deixando uma lacuna na coleta de informações.
Entre as espécies mais afetadas estão aves, répteis e mamíferos. O pássaro tiziu e o sapo-cururu são frequentemente encontrados atropelados. Animais como tamanduás e antas, que estão em risco de extinção, também são vítimas constantes. O biólogo Leonardo Fraga destaca que a perda de habitat e a baixa taxa de reprodução dessas espécies tornam os atropelamentos ainda mais preocupantes.
Para mitigar os atropelamentos, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) tem implementado passagens de fauna e sinalizações específicas. Contudo, o furto de telas de alambrados tem dificultado a eficácia dessas medidas. A diretora de meio ambiente do DER-DF, Maria Dulcinea Xavier Nunes, ressalta a importância de manter a integridade dessas estruturas para garantir a segurança dos animais e reduzir os acidentes.
É fundamental que a sociedade se mobilize em prol da proteção da fauna silvestre. Projetos que visem a recuperação e a preservação dos habitats naturais podem fazer a diferença. A união da comunidade pode ajudar a garantir que iniciativas de proteção e resgate de animais sejam efetivas e sustentáveis, promovendo um ambiente mais seguro para a fauna do Distrito Federal.

O projeto do novo Centro de Treinamento do Santos, financiado pelo pai do jogador Neymar, ameaça 90 mil m² de vegetação nativa da Mata Atlântica e enfrenta forte oposição de moradores e ONGs. A construção, que não possui licenciamento ambiental, é vista como um retrocesso à preservação do bioma, já que a área é remanescente do Parque Estadual Xixová-Japuí. A resistência da comunidade e a falta de consulta pública levantam preocupações sobre os impactos ambientais.

Cinco praias brasileiras foram reconhecidas entre as dez melhores do mundo por sua gestão ambiental e qualidade, segundo o Centro Internacional de Formação e Certificação de Praias, parceiro da ONU. O ranking destaca a importância da preservação ecológica e incentiva práticas sustentáveis, promovendo destinos que equilibram beleza natural e manejo responsável. As praias incluem Itaúna, Ponta de Nossa Senhora de Guadalupe, Grumari, Forno e Azeda.
Ibama apreende 2.092 kg de pescado ilegal no Aeroporto de Guarulhos e multa empresa em R$ 47.540,60 por falta de comprovação de origem ambiental. Carga foi doada ao Programa Mesa Brasil.

Em 24 de julho, a humanidade atingiu o Dia da Sobrecarga da Terra, consumindo recursos além da capacidade do planeta, com impactos alarmantes na biodiversidade e nas emissões de carbono. A Global Footprint Network alerta para a urgência de mudanças no consumo.

O Brasil enfrenta uma drástica redução de seu rebanho de jumentos, com uma perda de 94% desde 1996, impulsionada pela crescente demanda por pele para gelatina medicinal na China. Especialistas alertam sobre a extinção e maus-tratos.

Estudo revela que mudanças climáticas e desmatamento na Amazônia ameaçam plantas comestíveis, mas 21 espécies resilientes podem ser chave para adaptação e restauração ambiental. A pesquisa destaca a importância de diversificação alimentar e valorização do conhecimento tradicional.