Quase 20% das unidades de moradia popular em São Paulo estão sob investigação por fraudes, com sanções de R$ 31 milhões. Uma CPI foi aprovada para apurar o uso de incentivos habitacionais.

A cidade de São Paulo, com o objetivo de promover a construção de moradias para grupos de baixa e média renda, enfrenta um desafio significativo. Quase 20% das unidades licenciadas desde 2022 estão sob investigação por suspeitas de fraudes, totalizando aproximadamente R$ 31 milhões em sanções já aplicadas. A gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) confirmou que cerca de 85 mil das 490 mil unidades licenciadas estão sendo averiguadas, em um contexto onde a política habitacional busca atender a população mais vulnerável.
A secretária municipal de Urbanismo, Elisabete França, destacou em um congresso de urbanismo que a legislação que oferece subsídios para Habitações de Interesse Social (HIS) e de Mercado Popular (HMP) foi desvirtuada em alguns casos. Ela afirmou que menos de 20% das unidades sob fiscalização receberam subsídios, mas foram vendidas para fins de investimento, como o Airbnb. Essa situação levanta preocupações sobre a eficácia das políticas habitacionais implementadas na cidade.
Recentemente, irregularidades foram comprovadas em treze empreendimentos, totalizando 601 apartamentos. Desses, dois foram multados, enquanto a prefeitura aguarda os prazos para recursos nos demais casos. A fiscalização se intensificou após a aprovação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) pela Câmara Municipal, que visa investigar o uso de incentivos habitacionais e o desvio de finalidade no setor.
O Ministério Público também está envolvido, investigando o uso inadequado dos incentivos à habitação. Embora tenha solicitado a suspensão dos benefícios ao setor imobiliário, a Justiça recusou o pedido. A situação evidencia a complexidade do planejamento urbano em São Paulo, que se baseia em instrumentos como o Plano Diretor e a Lei de Zoneamento, estabelecidos para estimular a construção de moradias populares.
As regras atuais, que foram revisadas na gestão de Ricardo Nunes, diferenciam três categorias de moradias: HIS 1, HIS 2 e HMP, com base na renda familiar. Os construtores que aprovam projetos nessas categorias têm a possibilidade de construir mais unidades, o que é uma vantagem em áreas onde o custo do metro quadrado é elevado. No entanto, o uso indevido desses incentivos pode comprometer a intenção original das políticas habitacionais.
Neste cenário, a união da sociedade civil é fundamental para apoiar iniciativas que visem a construção de moradias acessíveis e a fiscalização adequada do uso de recursos públicos. Projetos que promovem a habitação digna devem ser estimulados, e a mobilização da comunidade pode fazer a diferença na vida de muitos que necessitam de um lar seguro e acessível.

O Ministério Público Federal denunciou o município do Rio de Janeiro por falhas na implementação de políticas para a população em situação de rua, exigindo medidas urgentes e cumprimento das diretrizes do STF. A ação busca garantir dignidade e cidadania, em meio ao aumento da população em situação de rua e à escassez de serviços adequados.

A procuradora-chefe do Ministério Público do Trabalho do Distrito Federal e do Tocantins, Paula de Ávila, homenageou os trabalhadores em vídeo, destacando a luta pelos direitos trabalhistas e o combate a abusos. A mensagem reforça o compromisso do MPT com a justiça social e a dignidade no trabalho.

Intercolegial, competição estudantil no Rio de Janeiro, amplia modalidades para 12 em 2025, incluindo paralímpicas, destacando histórias de superação e transformação através do esporte.

O Governo Federal alterou a Regra de Proteção do Bolsa Família, reduzindo o período de permanência de 24 para 12 meses para famílias com aumento de renda. A mudança visa garantir suporte durante a recuperação econômica.

A divulgação de um vídeo gerou mais de mil denúncias de exploração sexual infantil, com aumento de 114% nas notificações sobre pornografia. O governo planeja regular as big techs e apoiar uma CPI sobre o tema.

Propostas de políticas públicas em São Paulo visam remover pessoas em situação de rua do Minhocão, priorizando carros e ignorando a realidade da pobreza. Essa abordagem gera críticas sobre a invisibilidade da miséria urbana.