O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, anunciou obras para aumentar a segurança hídrica, incluindo duas barragens em Campinas, visando enfrentar a pressão crescente sobre os recursos hídricos.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), anunciou, no dia 18 de agosto, um plano abrangente para fortalecer a segurança hídrica do estado. Durante sua fala no Fórum VEJA Infraestrutura, ele destacou a necessidade de obras e parcerias para enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas. A pressão sobre os recursos hídricos deve aumentar nas próximas décadas devido ao crescimento populacional, à expansão industrial e à instalação de data centers, que demandam grandes quantidades de água e energia.
Como parte desse esforço, Tarcísio mencionou a construção de duas barragens na região metropolitana de Campinas, chamadas Pedreira e Duas Pontes. Juntas, essas barragens terão a capacidade de armazenar até 85 bilhões de litros de água. O governador alertou que, sem essas intervenções, a região poderá enfrentar sérios problemas de abastecimento no futuro próximo.
Além das barragens, o governo estadual está monitorando obras em Porto Catu e avaliando a ampliação de reservatórios para otimizar o uso da água superficial. Tarcísio enfatizou a importância da integração de diferentes planos de gestão, como o de resiliência climática, o de saneamento e o de negócios da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), além do plano de energia até 2050.
O governador também ressaltou que São Paulo é o estado que mais atrai investimentos em economia do conhecimento, incluindo grandes centros de tecnologia e data centers. Ele destacou que a oferta de água e energia está diretamente relacionada a esse crescimento, o que torna essencial a gestão eficiente dos recursos hídricos.
Com a crescente demanda, Tarcísio alertou para a competição entre os usos humano, agrícola e industrial da água. Ele destacou que a baixa resiliência hídrica em várias regiões do estado requer atenção imediata e ações concretas para garantir um futuro sustentável.
Neste contexto, a mobilização da sociedade civil é fundamental. Projetos que visem a melhoria da infraestrutura hídrica e a proteção dos recursos naturais devem ser apoiados, pois podem fazer a diferença na vida de muitos. A união em torno dessas causas pode resultar em iniciativas que beneficiem a todos, especialmente os mais vulneráveis.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, criticou a aprovação de uma lei que flexibiliza o licenciamento ambiental, alertando para impactos negativos em acordos internacionais e na biodiversidade. A nova legislação, aprovada pelo Senado, pode comprometer políticas de combate ao desmatamento e afetar comunidades tradicionais.

A Aegea e a Iguá adotam estratégias inovadoras para enfrentar enchentes no Rio Grande do Sul, com estações de tratamento móveis e investimentos em tecnologia para eficiência hídrica. A situação é crítica e exige respostas rápidas.
A Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que agiliza o combate a incêndios florestais e a recuperação de áreas afetadas por desastres climáticos. A proposta permite a atuação de tripulações estrangeiras e destina emendas ao Fundo Nacional de Meio Ambiente.

A COP30, conferência da ONU sobre clima, ocorrerá em Belém, mas negociadores de 25 países pedem mudança de local devido aos altos preços de hospedagem, ameaçando a participação de nações menos desenvolvidas.

Johan Rockström, renomado cientista, participará do Encontro Futuro Vivo no Brasil em agosto, onde abordará limites planetários e a urgência das mudanças climáticas, destacando preocupações sobre a política ambiental brasileira.

A Natura revisou suas metas de sustentabilidade até 2050, elevando suas ambições para 100% de plásticos renováveis e embalagens reutilizáveis até 2030, destacando a importância da regeneração. O CEO João Paulo Ferreira enfatizou que a empresa não recuará em seus compromissos, mesmo diante de desafios globais.