São Paulo lança o Programa de Conservação da Araucária (Pró-Araucária) para proteger a Araucaria angustifolia e promover o desenvolvimento sustentável, beneficiando comunidades locais e a economia regional. A iniciativa integra conservação ecológica, restauração e valorização cultural, permitindo a extração sustentável do pinhão fora do período tradicional.

O estado de São Paulo lançou o Programa de Conservação da Araucária (Pró-Araucária), uma iniciativa inovadora que visa a proteção da Araucaria angustifolia, uma espécie nativa da Mata Atlântica ameaçada de extinção. O programa foi oficializado no último sábado, dia 7, pela Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (SEMIL) e pela Fundação Florestal, alinhando-se às políticas estaduais de combate às mudanças climáticas e aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS).
O Pró-Araucária promove ações de conservação ecológica e restauração, além de fortalecer a bioeconomia local. O projeto busca o uso sustentável dos recursos naturais, gerando renda para as comunidades que dependem da araucária. A região de Cunha foi escolhida para a implementação do programa devido à sua rica biodiversidade e à forte ligação cultural de seus habitantes com o pinhão, a semente da araucária.
A secretária da SEMIL, Natália Resende, destacou que o programa combina ciência, cultura e desenvolvimento, com o objetivo de proteger uma das espécies mais emblemáticas da flora brasileira e fomentar atividades econômicas sustentáveis. Em março de 2023, a SEMIL já havia flexibilizado as restrições de coleta do pinhão, permitindo sua extração fora do período tradicional, desde que respeitadas práticas sustentáveis.
O programa é estruturado em seis eixos estratégicos que abrangem aspectos técnicos e culturais. A restauração ecológica será realizada em áreas públicas e privadas, enquanto o fortalecimento da cadeia socioprodutiva do pinhão visa valorizar economicamente esse recurso natural. A capacitação técnica para manejo florestal sustentável será complementada por iniciativas de certificação e rastreabilidade de produtos florestais.
Além disso, o Pró-Araucária valoriza a identidade territorial e os conhecimentos tradicionais das comunidades locais, integrando saberes ancestrais às práticas contemporâneas de conservação. A educação ambiental também é uma prioridade, estimulando pesquisa científica e inovação tecnológica para aprimorar as boas práticas de aproveitamento sustentável.
O evento de lançamento contou com a participação de diversos atores sociais, incluindo gestores, técnicos e líderes comunitários. A troca de experiências entre coletores e produtores de pinhão foi fundamental para discutir práticas de manejo sustentável. A preservação da araucária e a promoção da sustentabilidade econômica são essenciais para o fortalecimento da economia local. Nessa perspectiva, a união da sociedade pode ser um fator decisivo para apoiar iniciativas que promovam a conservação e o desenvolvimento sustentável.

A COP30 ocorrerá em Belém do Pará, de 10 a 21 de novembro de 2025, destacando a Amazônia e suas desigualdades sociais. A conferência busca promover um desenvolvimento que respeite saberes locais e a biodiversidade.

A família Faes-Brogni exemplifica a transição de garimpeiros para produtores de cacau na Amazônia, destacando a importância do conhecimento técnico e das condições de trabalho para a sustentabilidade. Essa mudança reflete uma busca por melhores condições de vida e preservação ambiental.

Foi criada a Área de Proteção Ambiental (APA) da Foz do Rio Doce, com 45.417 hectares, como parte do acordo judicial pós-rompimento da barragem de Fundão, beneficiando comunidades tradicionais e a biodiversidade local.

A Floresta Nacional de Caxiuanã, a mais antiga da Amazônia Legal, enfrenta grilagem e desmatamento, enquanto novas espécies são descobertas e projetos de manejo sustentável buscam reverter a pobreza local.

Comunidades quilombolas do Amapá acionaram a Corte Interamericana de Direitos Humanos, denunciando a falta de consulta prévia sobre a exploração de petróleo na Foz do Amazonas. Elas pedem a suspensão do projeto da Petrobras, alertando para riscos à biodiversidade e à cultura local. A Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq) também cobra respostas do governador do Amapá e dos senadores sobre o avanço da exploração.

Moradores da comunidade ribeirinha Aterro do Binega enfrentam sérios problemas de saúde mental e física devido às queimadas no Pantanal, reivindicando uma unidade de saúde local. A situação se agrava com a dificuldade de acesso a tratamentos médicos em Corumbá.