Estudo internacional revela que a saúde mental dos pais, especialmente após o nascimento, impacta o desenvolvimento infantil, destacando a importância do apoio emocional para toda a família.
Historicamente, a responsabilidade pelo desenvolvimento infantil tem sido atribuída principalmente às mães, com pouca atenção à saúde emocional dos pais. No entanto, um estudo internacional recente revela que a saúde mental dos pais, especialmente após o nascimento, impacta significativamente o desenvolvimento das crianças. Essa pesquisa destaca a necessidade de apoio emocional para os pais, evidenciando que o estado emocional deles influencia áreas como cognição, linguagem e aspectos físicos e emocionais das crianças.
Os dados do levantamento indicam que o sofrimento psíquico dos pais, como depressão, ansiedade e estresse, pode estar associado a prejuízos no desenvolvimento infantil, especialmente durante o período perinatal, que abrange desde a gestação até os dois primeiros anos de vida do bebê. Nesse intervalo, a sensibilidade das crianças às condições emocionais dos adultos é intensificada, reforçando a importância de cuidar da saúde mental dos pais.
A análise reuniu informações de oitenta e quatro estudos que acompanharam milhares de pais e filhos desde a gravidez até a adolescência. Os resultados mostraram associações mais fortes entre a saúde mental pós-natal dos pais e o desenvolvimento infantil, indicando que o estado emocional do pai após o nascimento pode influenciar diretamente as interações e o vínculo com a criança.
Embora não tenha sido encontrada uma ligação clara entre a angústia paterna e o desenvolvimento motor ou adaptativo, foram identificadas associações modestas com áreas como cognição, linguagem e desenvolvimento socioemocional. Os impactos foram mais evidentes na primeira infância, fase em que a presença emocional e física do cuidador é crucial.
O levantamento também destaca que os homens enfrentam um risco elevado de sofrimento emocional na transição para a paternidade, com índices que podem chegar a onze por cento para ansiedade e oito por cento para depressão clínica. Apesar das descobertas, especialistas alertam que os dados não estabelecem uma relação de causa e efeito, e outros fatores, como desigualdades sociais e instabilidade financeira, podem influenciar tanto a saúde mental dos pais quanto o bem-estar das crianças.
O estudo reforça a necessidade de ampliar os cuidados com a saúde emocional paterna, assim como já se faz com a materna. A triagem durante o pré-natal e o pós-parto pode ser uma ferramenta valiosa para oferecer apoio precoce aos homens em sofrimento. Buscar ajuda e participar de grupos de apoio são passos importantes para garantir um ambiente saudável para os filhos. Nessa situação, nossa união pode ajudar a fortalecer a saúde emocional dos pais e, consequentemente, o desenvolvimento das futuras gerações.
Brasília sedia o Innova Summit 2025, de 24 a 26 de junho, com mais de 200 palestras e foco no empreendedorismo feminino. O evento também contará com a final da GameJamPlus, destacando a inovação e a transformação social.
Homicídios de crianças até 4 anos aumentaram 15,6% em 2023, totalizando 170 casos, segundo o Atlas da Violência. A violência doméstica é a principal causa, exigindo políticas públicas urgentes.
A Comissão de Esporte do Senado votará requerimentos de audiência pública, incluindo um debate com o novo presidente da CBF, Samir de Araújo Xaud, sobre diretrizes e igualdade de gênero no futebol. A senadora Leila Barros destaca a importância de discutir políticas de incentivo e formação de atletas, além da infraestrutura dos estádios.
Neoenergia anunciou investimento de R$ 1,3 bilhão até 2029 para modernizar a rede elétrica no DF, regularizar energia para 82 mil famílias e promover projetos sociais e de hidrogênio verde.
Foi lançado o dicionário Mulheres da Comunicação – Região Centro-Oeste, destacando biografias de acadêmicas da comunicação. O evento, transmitido pelo YouTube, contou com a presença de especialistas e reforça a importância da atuação feminina na área.
O Senado aprovou aumento das cotas para negros em concursos públicos de 20% para 30%, incluindo indígenas e quilombolas, com validade de 10 anos e revisão periódica. A sanção presidencial é esperada antes de junho.