Sebastião Salgado, fotógrafo e ambientalista, deixou um legado sobre a Amazônia, enquanto a Câmara dos Deputados avança com um projeto de lei que ameaça a legislação ambiental e a biodiversidade brasileira.

Sebastião Salgado, fotógrafo e ambientalista, deixou um legado importante sobre a preservação ambiental, especialmente em relação à Amazônia. Sua obra continua a retratar a beleza e as dores do planeta, destacando a riqueza cultural dos povos indígenas. Recentemente, a Câmara dos Deputados anunciou a intenção de votar em regime de urgência um projeto de lei que pode comprometer a legislação ambiental, favorecendo a exploração de biomas como a Amazônia.
O projeto, que já foi aprovado no Senado, cria licenças especiais que podem facilitar a exploração ambiental sem critérios claros. Essa proposta é vista como um ataque direto à legislação que protege a biodiversidade brasileira. O momento da votação é estratégico, pois ocorre antes do Dia do Meio Ambiente, em cinco de junho, o que levanta preocupações sobre a transparência e a ética do processo.
Durante uma conversa em 2021, Salgado expressou sua visão sobre a Amazônia e a importância de preservar as culturas indígenas. Ele destacou que o Brasil possui uma riqueza cultural única, com cerca de 102 grupos indígenas não contatados. Para ele, essa diversidade cultural é um patrimônio que deve ser protegido e valorizado. A mensagem de Salgado ressoa fortemente em um momento em que a legislação ambiental está sob ameaça.
O projeto de lei em questão não apenas afeta a Amazônia, mas também outros biomas, como o Cerrado e a Mata Atlântica. A proposta pode abrir espaço para lobbies e corrupção, criando um ambiente propício para a exploração desenfreada dos recursos naturais. A falta de critérios claros nas novas licenças gera preocupação sobre o futuro da biodiversidade no Brasil.
Em entrevistas, Salgado sempre demonstrou otimismo em relação à conscientização ambiental, mesmo em tempos difíceis. No entanto, o retrocesso atual é alarmante e contrasta com os avanços que ele acreditava serem possíveis. A situação exige uma mobilização da sociedade civil para proteger o meio ambiente e as culturas que nele habitam.
Agora, mais do que nunca, é essencial unir esforços para apoiar iniciativas que promovam a preservação ambiental e a valorização das culturas indígenas. A sociedade civil pode desempenhar um papel crucial em garantir que a mensagem de Sebastião Salgado continue viva, ajudando a proteger o que resta de nossas florestas e a diversidade cultural que elas abrigam.

Campanha "Silvestre não é pet" do MPDFT alerta sobre os perigos do tráfico de animais silvestres e promove a adoção responsável de cães e gatos, visando proteger a biodiversidade e o bem-estar animal.

O Governo Federal anunciou um novo investimento de R$ 16 milhões para Santa Maria, totalizando R$ 68 milhões em obras de infraestrutura no Rio Grande do Sul, visando a recuperação de estradas e pontes. O ministro Waldez Góes destacou a importância da parceria entre as esferas de governo para a reconstrução da região afetada por eventos climáticos extremos.

David Obura, chairman da IPBES, destaca a urgência de integrar oceanos, biodiversidade e clima nas políticas globais, enfatizando avanços legislativos no Brasil e a colaboração internacional necessária para enfrentar crises ambientais.

O Brasil inicia o terceiro veranico de 2025, com calor intenso e temperaturas acima de 30 °C em cidades como São Paulo, aumentando o risco de incêndios e agravando a crise hídrica nas regiões Norte e Nordeste.

Equipes do Ibama concluíram vistorias em Sergipe para a recuperação da Caatinga, promovendo troca de experiências e introduzindo diretrizes inovadoras, incluindo a abordagem ex situ. A ação visa padronizar procedimentos e acelerar a recuperação ambiental.

Uma carreta atropelou 14 capivaras no Lago Sul, em Brasília, resultando na morte de 13 animais. O filhote sobrevivente foi resgatado e o condutor identificado. A Dema investiga o caso.