O Sesi São Paulo prioriza a melhoria do ensino de matemática com iniciativas como o PCMat e a pós-graduação Matemática², impactando milhares de professores e alunos e promovendo avanços significativos nas avaliações.

A aprendizagem de matemática no Brasil é um tema de grande relevância, especialmente diante dos resultados insatisfatórios em avaliações nacionais e internacionais. O Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) de 2023 revelou que apenas cinco por cento dos alunos da 3ª série do ensino médio apresentam desempenho adequado em matemática. Além disso, o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) de 2023 indicou que setenta por cento dos estudantes brasileiros não conseguem resolver problemas simples, evidenciando a necessidade urgente de ações para melhorar a educação matemática no país.
O economista Ernesto Faria, diretor executivo do Instituto de Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Iede), destacou que o desempenho em matemática é inferior ao de outras disciplinas, como leitura e ciências. Essa situação é alarmante, pois reflete a dificuldade dos alunos em resolver problemas cotidianos, como comparar distâncias ou converter moedas. Para enfrentar esse desafio, o Sesi São Paulo priorizou a melhoria do ensino de matemática em suas parcerias com as redes estadual e municipais.
Entre as iniciativas do Sesi, destacam-se o PCMat (Pensamento Computacional e Matemática) e a pós-graduação Matemática², que visam capacitar professores e impactar positivamente a aprendizagem dos alunos. Em 2025, o foco do programa Novo Olhar será a formação em matemática para docentes do ensino fundamental, beneficiando milhares de professores e alunos. No ano anterior, mais de dezessete mil professores de cento e quarenta e cinco municípios foram impactados, atingindo cerca de quinhentos mil estudantes.
O PCMat utiliza metodologias ativas e o modelo STEAM (Ciências, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática) para promover o pensamento matemático entre os alunos. Laôr Fernandes, gerente de Projetos Educacionais do Sesi São Paulo, ressaltou que o objetivo é capacitar os professores a aplicarem as estratégias aprendidas em sala de aula, ajudando os alunos a superarem o medo da matemática. As formações são adaptadas às necessidades específicas de cada município, com base nas dificuldades identificadas nas avaliações.
A pós-graduação Matemática², criada em 2024, já conta com cerca de mil e quinhentos alunos e visa formar vinte e seis mil professores em uma década. O professor Luis Henrique Guedes Monteiro, que participa do curso, destacou a transformação que a formação trouxe para sua prática docente, permitindo uma compreensão mais profunda da matemática e enriquecendo suas aulas. Adilson Dalben, supervisor de Projetos de Formação do Sesi, enfatizou a importância de revisar as metodologias tradicionais para desenvolver o pensamento matemático nas escolas.
Essas iniciativas demonstram um compromisso com a melhoria da educação matemática no Brasil, mas a continuidade e expansão desses projetos dependem do apoio da sociedade. A união em torno de causas educacionais pode fazer a diferença na formação de professores e no futuro dos estudantes, contribuindo para um cenário mais promissor na aprendizagem de matemática no país.

Em 2024, a população adulta com ensino superior no Brasil superou 20%, mas ainda está abaixo da média da OCDE. A expansão se deve a cursos a distância, levantando preocupações sobre qualidade e conclusão do ensino médio.

Programa NaMoral se torna Política Distrital de Educação para a Integridade, abrangendo todas as escolas. Ações contra bullying incluem espetáculo e capacitação de professores.

Em 2024, o Brasil ainda apresenta 29% de analfabetos funcionais, com aumento entre jovens de 15 a 29 anos. A baixa qualidade de aprendizagem e a queda nas matrículas da Educação de Jovens e Adultos agravam a situação.

A Fundação Getulio Vargas (FGV) oferece mais de 200 cursos gratuitos online em 2025, com foco em áreas como Inteligência Artificial e Sustentabilidade, permitindo a obtenção de declaração de conclusão. A FGV, com 17 milhões de inscritos e 99% de satisfação, promove educação de qualidade acessível a todos.

MEC lança Enamed, novo exame para avaliar cursos de Medicina e acesso à residência. A nova prova, anunciada por Camilo Santana e Alexandre Padilha, visa melhorar a qualidade da formação médica no Brasil. Com 100 questões, o Enamed substituirá o Enade e unificará com o Exame Nacional de Residência, simplificando o processo para os estudantes. A expectativa é que 42 mil concluintes participem da avaliação, que será gratuita para medir desempenho, mas com taxa de R$ 330,00 para quem deseja usar a nota na residência.

Inscrições abertas para três cursos gratuitos da Jornada da Acessibilidade, promovidos pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC), com foco em acessibilidade cultural, audiodescrição e Braille.