A Siemens Energy redirecionou R$ 1,4 milhão da COP30 para capacitar jovens na Amazônia em energias renováveis, visando formar mão de obra especializada e impulsionar o setor. O programa "Educar para Energizar" busca atender a demanda por profissionais qualificados, promovendo um legado sustentável na região.

A Siemens Energy, uma das principais multinacionais de tecnologias de energia, anunciou uma mudança significativa em sua estratégia em relação à Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que ocorrerá em Belém do Pará. Em vez de alocar recursos para a participação na delegação, a empresa redirecionará mais de oitenta por cento do orçamento destinado a logística e acomodação para o programa "Educar para Energizar". Este projeto receberá um investimento inicial de R$ 1,4 milhão e será realizado em parceria com o Instituto Federal do Pará.
O programa "Educar para Energizar" tem como objetivo capacitar jovens em situação de vulnerabilidade social na Amazônia, oferecendo cursos técnicos de dois anos. A iniciativa visa formar mão de obra especializada em energias renováveis, um setor considerado estratégico para o Brasil, especialmente na região Norte, que possui alto potencial em recursos naturais.
O Vice-Presidente Sênior da Siemens Energy para a América Latina destacou que a ação representa uma aposta no desenvolvimento de capital humano especializado em transição energética. Ele enfatizou que a aceleração da implementação de soluções climáticas em larga escala depende também do setor privado. A Siemens está focada em tecnologias verdes em toda a cadeia de valor energética, e a inclusão é um fator decisivo para alcançar os compromissos climáticos.
O programa abrirá inicialmente cento e sessenta vagas para estudantes que já concluíram o ensino médio. A grade curricular, com um total de mil e duzentas horas, foi estruturada de forma progressiva, começando com competências básicas e avançando para especializações em sistemas fotovoltaicos, energia eólica, mobilidade elétrica e hidrogênio verde. A execução ficará a cargo do Instituto Federal do Pará, com apoio da Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável.
Julia Giebeler Santos, diretora do projeto Profissionais do Futuro da GIZ, ressaltou que o apoio da Siemens Energy está alinhado aos objetivos de impulsionar a formação na área. O formato modular dos cursos torna o programa dinâmico, e o fornecimento de bolsas de estudo é fundamental para evitar a evasão escolar de alunos em situação de vulnerabilidade social. Além disso, o projeto incluirá equipamentos de laboratório de última geração para aulas práticas, alinhando a formação técnica às demandas do mercado de trabalho regional.
Com a crescente demanda por profissionais qualificados no setor de energias renováveis, a iniciativa da Siemens Energy pode ser um passo importante para o desenvolvimento sustentável na Amazônia. Projetos como esse devem ser estimulados pela sociedade civil, pois a união pode ajudar a transformar a realidade de muitos jovens e contribuir para um futuro mais sustentável.

Em 2024, o rendimento médio das famílias brasileiras alcançou um recorde, com a desigualdade social diminuindo, conforme dados do IBGE. O Índice de Gini caiu para 0,506, refletindo crescimento de 17,6% entre os mais pobres.

A exposição "Jaraguá Kunhague Ouga’a" no Museu do Futebol celebra a luta e a cultura das mulheres Guarani Mbyá, destacando sua resistência e espiritualidade através do futebol, com a ampliação do território para 532 hectares. A mostra, que reúne fotografias, vídeos e objetos, é um manifesto sobre a vivência do futebol feminino indígena como símbolo de identidade e autonomia política.

O Mapa da Desigualdade de 2024 aponta Moema como o melhor distrito de São Paulo, com 75,6 pontos, enquanto Brasilândia é o pior, com 49,3, evidenciando graves desigualdades sociais e econômicas. A pesquisa, divulgada pela Rede Nossa São Paulo, analisa 45 indicadores que abrangem saúde, educação, renda, habitação, transporte e segurança. Moema se destaca em áreas como educação e segurança, enquanto Brasilândia enfrenta sérios problemas, como baixa oferta de emprego e alta taxa de gravidez na adolescência.

O projeto Multiplicando Sonhos, liderado por Alessandra Alves Ferreira, promove educação financeira para jovens da rede pública, visando autonomia e segurança financeira. Com apoio de parceiros, a iniciativa se expande para todas as capitais brasileiras e comunidades no exterior.

Debora Falabella dirigirá a peça "Até aquele dia", que aborda a relação pai-filho e temas como feminicídio e machismo. Estreia em São Paulo no segundo semestre, com apoio financeiro de R$ 777 mil.

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional inicia mapeamento aéreo no Rio Grande do Sul para recuperação pós-enchentes, com investimento de R$ 45,9 milhões. A ação visa mitigar danos e orientar intervenções.