A síndrome do comer noturno é um transtorno alimentar que causa episódios de alimentação compulsiva à noite, afetando o sono e a qualidade de vida. Fatores como estresse e histórico de depressão são determinantes.
Acordar durante a noite e ir à geladeira pode parecer um hábito comum, mas quando isso se torna frequente e está associado à compulsão, pode ser um sinal da síndrome do comer noturno. Este transtorno alimentar, ainda pouco conhecido, afeta a qualidade de vida de muitas pessoas, levando a episódios de alimentação compulsiva à noite, mesmo sem fome. Os indivíduos frequentemente sentem uma urgência incontrolável para comer, o que impacta diretamente no sono e no bem-estar diário.
A síndrome é caracterizada pelo consumo excessivo de alimentos durante a noite, geralmente após o jantar ou durante despertares noturnos. Os sintomas incluem insônia, cansaço diurno, mau humor matinal e sentimentos de culpa após as refeições noturnas. A pessoa pode sentir que precisa comer para conseguir voltar a dormir, mesmo sem sentir fome. Esse comportamento está ligado a alterações hormonais e no ritmo biológico, como a diminuição de hormônios que regulam o sono e o apetite.
Entre os fatores que contribuem para o desenvolvimento da síndrome estão a alta exposição ao estresse, histórico de depressão e traumas emocionais. A condição é mais comum entre jovens adultos e mulheres, e frequentemente associada à obesidade e a transtornos psiquiátricos. Fatores genéticos e ambientais também desempenham um papel importante, especialmente em casos com histórico familiar de distúrbios alimentares.
Os sinais que merecem atenção incluem o aumento da ingestão de alimentos calóricos à noite, episódios de comer com lembrança parcial ou total do que foi consumido, insônia frequente e alterações de humor pela manhã. Para que a condição seja considerada uma síndrome, é necessário que a pessoa esteja consciente do que comeu, diferenciando-a de episódios de sonambulismo.
O tratamento da síndrome do comer noturno requer uma abordagem multidisciplinar, que pode incluir psicoterapia, acompanhamento nutricional e mudanças no estilo de vida. A terapia cognitivo-comportamental é uma das opções mais utilizadas, ajudando a quebrar padrões negativos e a desenvolver estratégias de enfrentamento. Em alguns casos, pode ser necessário o uso de medicamentos, sempre sob orientação profissional.
Se você ou alguém que conhece enfrenta esse problema, é fundamental buscar ajuda profissional. Reconhecer os sinais precocemente pode evitar complicações e melhorar a qualidade de vida. Nessa situação, a união da sociedade pode fazer a diferença, apoiando iniciativas que promovam a conscientização e o tratamento adequado para aqueles que sofrem com essa síndrome.
O Ministério das Comunicações investiu R$ 7,3 milhões no projeto 5G Saúde, que visa aprimorar a telemedicina no Brasil, especialmente em áreas remotas. A iniciativa inclui testes de tecnologia 5G no Piauí e inovações com blockchain e desinfecção hospitalar.
Neste sábado (10), o Ministério da Saúde inicia uma grande campanha de vacinação contra a gripe nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste, com mais de 51,3 milhões de doses disponíveis. A ação visa proteger a população antes do inverno, reduzindo complicações respiratórias e sobrecarga no Sistema Único de Saúde (SUS). A imunização é gratuita e acessível em Unidades Básicas de Saúde (UBS) e pontos de vacinação. A região Norte começará sua campanha no segundo semestre, devido ao "Inverno Amazônico".
Estudo revela que a má qualidade do sono está ligada à diminuição da reserva ovariana em mulheres, impactando a fertilidade. Pesquisadores alertam para a importância do sono na saúde reprodutiva feminina.
Pesquisa da Unesp indica que a suplementação de vitamina D pode aumentar a taxa de desaparecimento de tumores em mulheres com câncer de mama, com 43% de resposta patológica completa no grupo tratado. O estudo, que envolveu oitenta voluntárias, sugere um potencial terapêutico promissor, mas requer mais investigações para confirmar os resultados.
A vacina nonavalente Gardasil 9, disponível na rede privada, oferece proteção adicional contra o HPV, aumentando a eficácia contra câncer. O SUS adotará dose única para ampliar a cobertura vacinal.
A cantora Preta Gil faleceu aos 50 anos após uma batalha intensa contra o adenocarcinoma, que se espalhou pelo corpo. Ela buscou tratamentos experimentais nos Estados Unidos, mas não obteve sucesso.