Tati Machado compartilha sua experiência de luto perinatal após a perda do filho Rael e destaca a importância da Lei nº 15.139/2025, que garante apoio psicológico a famílias enlutadas. A legislação, sancionada em maio, institui a Política Nacional de Humanização do Luto Materno e Parental, promovendo um atendimento mais acolhedor e humano nas maternidades.
A apresentadora Tati Machado compartilhou sua experiência de luto perinatal ao relatar a perda de seu filho Rael, que nasceu com 33 semanas de gestação e faleceu pouco após o nascimento. Em entrevista ao programa "Fantástico", Tati descreveu o parto como "um parto lindo", apesar da dor intensa que a família enfrentou. Ela destacou que a causa da morte nunca foi esclarecida, mesmo após autópsia e exames genéticos. O retorno para casa, passando pelos quartos onde outras mães estavam com seus bebês, foi descrito por ela como "uma dor dilacerante".
O relato de Tati Machado tem contribuído para aumentar a visibilidade do luto perinatal, especialmente após a aprovação da Lei nº 15.139/2025. Essa legislação, sancionada em maio de 2025, estabelece a Política Nacional de Humanização do Luto Materno e Parental, que garante atendimento psicológico e acolhimento humanizado para famílias enlutadas. A lei entra em vigor em agosto e traz avanços significativos, como suporte psicológico especializado e o direito ao registro do nome do bebê natimorto.
A psicóloga perinatal Rafaela Schiavo, fundadora do Instituto MaterOnline, considera a nova lei um marco na luta contra o silêncio e o preconceito que cercam o luto perinatal. Em suas orientações, ela explica que o luto perinatal envolve não apenas a perda física do bebê, mas também perdas simbólicas, como expectativas e sonhos interrompidos. Cada pessoa vive essa experiência de forma única, e é essencial buscar apoio profissional quando a dor se torna insuportável.
Para lidar com a perda, é importante aceitar os próprios sentimentos e permitir-se vivenciar emoções como tristeza e culpa. Guardar lembranças do bebê, como fotos e objetos, pode ajudar a transformar o sofrimento em memória significativa. O acompanhamento psicológico e a participação em grupos de apoio são recursos valiosos para a superação desse momento difícil.
As maternidades também têm um papel crucial no acolhimento de famílias enlutadas. A separação de mães que enfrentam a perda das alas onde estão os recém-nascidos é uma medida importante para minimizar o sofrimento. O atendimento humanizado, com profissionais capacitados, e a possibilidade de despedidas significativas são essenciais para o conforto das famílias. É fundamental reconhecer que os pais também vivenciam o luto e precisam de espaço para expressar sua dor.
Falar sobre luto perinatal é vital para desmistificar o tema e oferecer suporte às famílias que enfrentam essa realidade. Histórias como a de Tati Machado mostram que essa experiência é mais comum do que se imagina. A sociedade pode se unir para promover práticas mais humanas e sensíveis no cuidado durante esses momentos delicados, ajudando a criar um ambiente de acolhimento e compreensão.
Rebeca Alexandria compartilha a história de seu filho, que depende da imunoglobulina, um medicamento vital produzido a partir do plasma sanguíneo de doadores, ressaltando a importância da doação de sangue. A campanha Junho Vermelho destaca como esse gesto pode salvar vidas e transformar realidades.
A revitalização da cracolândia em São Paulo priorizará moradias para famílias na fila da Cohab, ignorando moradores de rua. Estima-se que 338 mil famílias aguardam por habitação na cidade. A Prefeitura de São Paulo e o governo estadual planejam construir moradias e áreas de lazer na cracolândia, mas não atenderão a população em situação de rua, que soma cerca de 96 mil pessoas. As obras devem começar em breve e as entregas estão previstas até 2027.
A Câmara dos Deputados aprovou a permanência da Lei de Incentivo ao Esporte, aumentando deduções fiscais para empresas de 2% para 3% e mantendo 4% para projetos de inclusão social a partir de 2028. A proposta, que agora segue para o Senado, foi elogiada por promover a união em torno do esporte como ferramenta de transformação social.
Professora da USP, Nadya Araújo Guimarães, destaca a urgência de políticas que protejam cuidadores no Brasil, especialmente mulheres negras, em colóquio sobre a "crise do cuidado".
O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) ampliou o Programa Bolsa Família (PBF) para incluir novas categorias de famílias vulneráveis. A medida, prevista na Portaria 1.907, visa fortalecer a proteção social e a segurança alimentar, com pagamentos a partir de julho de 2025.
A Starlink, de Elon Musk, transformou a internet no Brasil em 2025, conectando áreas rurais com alta velocidade e baixa latência, beneficiando educação e saúde. A inclusão digital se expande.