A Unesp avança na Química Verde com o lançamento da tradução do livro "Química Verde: Teoria e prática" e novas disciplinas na graduação e pós-graduação, promovendo práticas sustentáveis. A iniciativa, que começou em 2019, visa integrar a sustentabilidade na formação dos estudantes e nas pesquisas, com impacto positivo no meio ambiente.
A Universidade Estadual Paulista (Unesp) tem reforçado seu compromisso com a Química Verde desde dois mil e dezenove, sendo a primeira instituição no Brasil a adotar esses princípios. A universidade se destacou ao assinar o Green Chemistry Commitment, um compromisso que visa a implementação de práticas sustentáveis na área química. Com quase seis anos de iniciativas, a Unesp agora amplia suas ações em pesquisa, extensão e ensino, promovendo uma formação mais consciente entre seus estudantes.
Recentemente, a Editora da Unesp anunciou o lançamento da tradução do livro "Química Verde: Teoria e prática", uma obra fundamental que estabelece os princípios da Química Verde. O livro, originalmente publicado em mil novecentos e noventa e oito, preenche uma lacuna importante para os profissionais e estudantes da área, especialmente aqueles que enfrentam barreiras linguísticas. A tradução foi realizada por Cintia Milagre, docente do Instituto de Química da Unesp, que destaca a importância desse material para a formação acadêmica.
A partir de dois mil e vinte e três, o Instituto de Química começou a oferecer uma disciplina obrigatória de Química Verde para os cursos de bacharelado em Química e Química Tecnológica. Essa mudança visa engajar todos os alunos, não apenas aqueles que já têm interesse no tema. Além disso, novas disciplinas sobre Química Verde serão introduzidas nos programas de pós-graduação, promovendo um debate mais amplo sobre práticas sustentáveis em diversas áreas da química.
No câmpus de São José do Rio Preto, o professor Mário Henrique Gonzalez lidera o Grupo de Inovação em Química Analítica Verde, focando na pesquisa de métodos que reduzam o uso de reagentes tóxicos e a geração de resíduos. Recentemente, ele teve um projeto aprovado pela Fapesp para desenvolver solventes menos agressivos ao meio ambiente, que também podem ser utilizados para transformar resíduos agropecuários em materiais úteis para o tratamento de água.
Na Faculdade de Ciências da Unesp, o professor Daniel Rinaldo, um dos fundadores do Green Biotech Network, investe em métodos que utilizam solventes naturais para a extração de compostos. Esses solventes são biodegradáveis e menos tóxicos, permitindo uma extração mais eficiente em comparação aos solventes convencionais. Pesquisas recentes indicam que a comunidade científica tem avançado na adoção de práticas de Química Verde, especialmente na fase de extração de matérias-primas.
O lançamento do livro "Química Verde: Teoria e prática" representa um marco para a comunidade acadêmica e para as práticas sustentáveis no Brasil. A obra será apresentada durante a 48ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química, com a presença de um dos autores, John Warner. Essa iniciativa pode inspirar a sociedade civil a apoiar projetos que promovam a sustentabilidade e a educação ambiental, contribuindo para um futuro mais verde e consciente.
Dois sauins-de-coleira se recuperam no Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) em Manaus, destacando a grave ameaça à espécie, que teve sua população reduzida em 80% desde 1997. A conservação depende de ações efetivas e engajamento social.
A Operação Mata Viva do Ibama na Bahia resultou em 39 autos de infração e R$ 2,17 milhões em multas, além do embargo de 323,7 hectares desmatados ilegalmente, destacando a urgência na proteção da Mata Atlântica.
Sebastião Salgado, fotógrafo e ambientalista, deixou um legado sobre a Amazônia, enquanto a Câmara dos Deputados avança com um projeto de lei que ameaça a legislação ambiental e a biodiversidade brasileira.
Pesquisadores da Ufes estudam as baleias-jubarte, revelando comportamentos distintos entre a Antártica e o Brasil, e catalogaram 429 indivíduos. O intercâmbio internacional fortalece a conservação da espécie.
ICMBio e Funai firmaram acordo permitindo a presença da comunidade Guarani Mbya na Reserva Biológica Bom Jesus, gerando protestos de 68 entidades e 48 personalidades contra a flexibilização de proteções ambientais.
Após quase 40 anos em cativeiro, Jorge, uma tartaruga Caretta caretta, foi libertado e já percorreu mais de 2.000 km até a costa do Brasil, em uma jornada de retorno ao seu habitat natural. A mobilização popular e a Justiça argentina foram fundamentais para sua reabilitação e reintegração ao mar.