Regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil enfrentam um veranico, elevando as temperaturas em até 5ºC e aumentando o risco de queimadas. O fenômeno deve durar até segunda-feira (25), impactando a qualidade do ar.

Os estados das regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil estão enfrentando um veranico nesta semana, caracterizado por um aumento de até cinco graus Celsius nas temperaturas. O fenômeno, que se estende por pelo menos quatro dias, traz ar seco e calor intenso, com picos de calor previstos entre 33°C e 39°C. As temperaturas elevadas devem persistir até a próxima segunda-feira, dia 25, com o auge do calor ocorrendo entre sexta-feira, dia 22, e sábado, dia 23.
A meteorologista Andrea Ramos explica que o veranico é uma ocorrência normal para o inverno, especialmente em agosto, quando a umidade relativa do ar costuma cair em várias partes do Brasil. Em algumas regiões centrais, a umidade pode chegar a níveis abaixo de 12%. Na capital paulista, São Paulo, as temperaturas devem atingir 33°C na sexta-feira, com umidade em torno de 32%. O Rio de Janeiro também experimentará calor intenso, com máximas de 34°C nesta quinta-feira.
No Centro-Oeste, Cuiabá, no Mato Grosso, pode registrar temperaturas de até 39°C entre hoje e sábado, com umidade do ar caindo para 15% no sábado. Goiânia terá máximas entre 32°C e 33°C, enquanto Campo Grande deve manter temperaturas em torno de 34°C até sábado, quando cairão para 24°C no domingo.
O veranico é causado por um bloqueio atmosférico que impede a chegada de frentes frias, resultando em uma massa de ar quente e seca sobre a região central do Brasil. Este fenômeno não apenas eleva as temperaturas, mas também impacta a qualidade do ar, aumentando o risco de queimadas, especialmente em locais onde os termômetros marcam acima de 35°C.
As previsões indicam que a situação deve se alterar na próxima semana, quando uma massa de ar fria, vinda da Região Sul, começará a amenizar as temperaturas, especialmente na Região Sudeste. Essa mudança é aguardada com expectativa, pois pode trazer alívio para a população afetada pelo calor intenso.
Nesta situação, a união da sociedade pode ser fundamental para apoiar iniciativas que visem a proteção ambiental e a mitigação dos efeitos das queimadas. Projetos que promovam a conscientização e a preservação do meio ambiente devem ser estimulados, garantindo um futuro mais sustentável para todos.

Manguezais da Reserva Biológica de Guaratiba, no Rio de Janeiro, estão se deslocando 300 metros para o interior devido à elevação do nível do mar, conforme pesquisa do NEMA/Uerj. Essa mudança gera preocupações sobre a perda de serviços ecossistêmicos essenciais, como a proteção contra inundações e a regulação do clima.

O Pará alcançou a menor área sob alertas de desmatamento em uma década, com 1.325 quilômetros quadrados, refletindo uma queda de 21% em relação ao período anterior e de 66% em comparação a 2020. O governador Helder Barbalho destaca que essa redução é resultado de um esforço conjunto em fiscalização e valorização da produção responsável.

Especialistas reavaliam o experimento Biosfera 2, destacando suas lições sobre ecologia e a complexidade de recriar sistemas naturais, além de seu valor na pesquisa sobre mudanças climáticas. O projeto, que custou cerca de US$ 150 milhões, revelou a dificuldade de sustentar a vida humana fora da Terra e a importância de proteger nosso planeta.

O Instituto Talanoa revelou a estrutura da presidência brasileira da COP30, destacando a inclusão de moradores da Amazônia e a diversidade de atores nas negociações. O evento promete uma abordagem inovadora e colaborativa.

A Lei do Combustível do Futuro, aprovada em 2024, promete investir R$ 1 trilhão em biocombustíveis, ampliando a produção de etanol e biodiesel e fortalecendo a matriz energética renovável do Brasil.

A COP30, em novembro de 2025 em Belém (PA), pode marcar um novo paradigma ao discutir que 30% dos alimentos servidos venham da agricultura familiar local, injetando R$ 3,3 milhões na economia regional. A proposta, apoiada por diversas entidades, visa promover práticas sustentáveis e fortalecer a produção local, refletindo a diversidade da Amazônia.