Os registros de violência escolar no Brasil aumentaram de 3.771 em 2013 para 13.117 em 2023, com a Região Sul liderando as denúncias. A produção acadêmica cresce, mas a implementação de políticas públicas ainda é um desafio.
A violência escolar no Brasil apresenta um crescimento alarmante, com registros que saltaram de três mil setecentos e setenta e um em 2013 para treze mil cento e dezessete em 2023. A Região Sul do país lidera as denúncias, enquanto o Nordeste apresenta os menores índices. O Ceará, embora tenha um bom desempenho escolar, viu os casos de violência aumentarem de quarenta e dois em 2014 para quatrocentos e trinta e oito em 2024, um aumento de novecentos e quarenta e três por cento.
Esses dados, coletados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo e pela Agência Tatu, revelam a gravidade da situação. Apesar do aumento das pesquisas acadêmicas sobre o tema, a transformação dessas informações em políticas públicas efetivas ainda é um desafio. A sociedade frequentemente se mostra surpresa com os números, que só ganham destaque em momentos de tragédias ou comoção social.
Durante a semana do Dia Nacional de Combate ao Bullying, diversos estados divulgaram dados alarmantes sobre a violência nas escolas, mas essas informações ainda não foram suficientes para que o problema se tornasse prioridade nas políticas públicas. A situação é reforçada por indicadores nacionais e internacionais que incluem questões de violência escolar em avaliações educacionais.
Embora a produção científica sobre violência escolar tenha crescido, com centenas de teses e artigos, a questão permanece: como transformar esses dados em ações concretas? A abordagem predominante no Congresso, que tende a tratar a violência escolar com punições severas, não parece ser a solução. É necessário um olhar mais cuidadoso e estratégico para enfrentar as causas multifatoriais desse problema.
Gestores escolares frequentemente negam a existência do problema, enquanto professores relatam medo e insegurança em suas práticas. A falta de reconhecimento da realidade pode prejudicar a imagem institucional das escolas, mas é fundamental que essa questão seja abordada de forma transparente e responsável.
Nossa união pode ser a chave para enfrentar essa situação crítica. Projetos que visem apoiar vítimas de violência escolar e promover intervenções educativas devem ser incentivados pela sociedade civil. A mobilização em torno desse tema pode gerar mudanças significativas e ajudar a construir um ambiente escolar mais seguro e acolhedor para todos.
Dispositivo vestível inova na navegação de pessoas com deficiência visual. Pesquisadores da Universidade de Ciência e Tecnologia de Huazhong desenvolveram um assistente visual que fornece direções por voz e utiliza um algoritmo compacto para processar imagens, melhorando a interação com o ambiente.
Em 2024, o Brasil registrou 1.092 cidades sem oferta de Educação de Jovens e Adultos (EJA), apesar da obrigatoriedade legal. O governo lançou o Pacto EJA para criar 3,3 milhões de matrículas e equiparar o financiamento com o ensino regular.
Estudantes como Savana Carvalho e Livia Loback utilizam redes sociais para compartilhar rotinas de estudo e acessar materiais, enquanto a professora Laura Rocha busca desmistificar o vestibular para alunos vulneráveis.
O governo de São Paulo lançou um projeto piloto que utiliza inteligência artificial para corrigir deveres de casa de alunos do 8º ano do Ensino Fundamental e da 1ª série do Ensino Médio. A iniciativa visa apoiar professores e facilitar o acesso a questões dissertativas, com a IA avaliando as respostas e oferecendo feedback. Durante o piloto, as respostas não serão contabilizadas como nota, permitindo que os alunos avaliem os comentários recebidos.
O Inep planeja uma nova matriz para o Enem, prevista para 2028, enquanto a UFMG adota um vestibular seriado, mantendo o Sisu como principal acesso ao ensino superior. Essas mudanças visam melhorar a avaliação da educação básica e a experiência dos estudantes.
No Dia da Matemática, especialistas alertam que 51% dos alunos do 4º ano no Brasil não têm proficiência básica, evidenciando a urgência em melhorar a formação docente e as condições de ensino.