O Centro de Operações da Prefeitura do Rio de Janeiro revelou dados alarmantes sobre o clima em 2025, com fevereiro sendo o mais seco em quase 30 anos e temperaturas médias de 38,5°C.

O Centro de Operações da Prefeitura do Rio de Janeiro, em conjunto com o Sistema Alerta Rio, divulgou dados alarmantes sobre o volume de chuvas no primeiro semestre de 2025. Com exceção do mês de abril, todos os meses apresentaram precipitações abaixo da média histórica. Fevereiro, em particular, foi marcado por uma seca extrema, com apenas 0,6 mm de chuva, o que o torna o mais seco em quase 30 anos.
Historicamente, fevereiro registra uma média de 123,3 mm de chuva desde 1997. No entanto, neste ano, a cidade enfrentou um cenário preocupante, com temperaturas médias alcançando 38,5°C. Dos 28 dias do mês, 26 apresentaram um "Nível de calor" acima de 3, indicando um Índice de Calor (temperatura + umidade) entre 36 e 40 graus.
A situação climática do Rio de Janeiro é um reflexo das variações históricas que a cidade enfrenta, mas a severidade dos dados de 2025 levanta questões sobre as mudanças climáticas e suas consequências. A combinação de temperaturas extremas e a falta de chuvas pode impactar não apenas a saúde da população, mas também a infraestrutura da cidade e a agricultura local.
Além disso, a escassez de água pode afetar o abastecimento e a qualidade de vida dos cidadãos. A falta de chuvas em um mês tradicionalmente chuvoso pode agravar problemas já existentes, como a poluição e a gestão de resíduos. A população deve estar atenta e preparada para os desafios que podem surgir devido a essas condições climáticas adversas.
As autoridades locais precisam agir rapidamente para mitigar os efeitos dessa seca e das altas temperaturas. Medidas de conscientização e ações de emergência são essenciais para proteger a saúde pública e garantir que a população tenha acesso a água potável e serviços essenciais.
Nesta situação crítica, a união da sociedade civil pode fazer a diferença. Projetos que visem a recuperação e a adaptação às mudanças climáticas devem ser incentivados, promovendo ações que ajudem os mais vulneráveis a enfrentar os desafios impostos por esse cenário. A solidariedade e o apoio mútuo são fundamentais para superar essa crise.

Recentemente, foram plantadas setenta novas mudas de paineira no Distrito Federal, com um ambicioso plano de cultivar duzentas mil até 2025/2026, destacando a relevância ecológica e estética da espécie.

Em 2024, o Brasil enfrentou a maior perda de cobertura arbórea desde 2016, com trinta milhões de hectares degradados, sendo 66% por incêndios, superando a agricultura. O Global Forest Watch alerta para um ciclo perigoso de mudanças climáticas.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, criticou o Projeto de Lei Geral do Licenciamento Ambiental, alertando para retrocessos e a necessidade de fortalecer o Ibama. A proposta, que tramita há mais de 20 anos, pode gerar uma "guerra da 'licencidade' ambiental".

Cientistas da Universidade de Brasília (UnB), sob a liderança de Renato Borges, desenvolvem o Projeto Perception, que visa escanear a Amazônia e o Cerrado para monitoramento climático. A iniciativa, com lançamento previsto para 2024, promete fornecer dados em tempo real sobre variações climáticas e degradação do solo, contribuindo para políticas de preservação e manejo sustentável. O projeto, que se baseia em experiências da missão AlfaCrux, conta com parcerias e financiamento de R$ 1,5 milhão da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF).

Relatório revela que jatos particulares nos EUA são responsáveis por 65% dos voos e 55% das emissões globais, com o Aeroporto Van Nuys se destacando como um dos mais poluentes. O uso crescente de jatos particulares aumentou suas emissões em 25% na última década.

Ressacas em Niterói causam danos severos nas praias de Camboinhas e Sossego, levando a interdições e retirada de contêineres. A Defesa Civil alerta para ondas de até 3,5 metros e destaca a vulnerabilidade de Piratininga a eventos climáticos extremos.