Representantes de defesas civis e empresas do setor elétrico se reúnem em workshop na Usina de Furnas para alinhar Planos de Ação de Emergência e Contingência, promovendo a cultura de prevenção e segurança.
Brasília (DF) - A prevenção de tragédias e a proteção da população em situações de emergência requerem planejamento, cooperação e treinamento contínuo. Para aprimorar essa preparação, representantes das defesas civis municipais e estaduais, do Governo Federal e de empresas do setor elétrico participam de um workshop na Usina de Furnas, em São José da Barra (MG), entre os dias 29 e 31 de julho. O evento visa alinhar os Planos de Ação de Emergência (PAE) de barragens aos Planos de Contingência Municipal (Plancon), essenciais para uma resposta rápida e coordenada em desastres.
O secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff, enfatizou a relevância da colaboração entre os setores público e privado para fortalecer a gestão de riscos de desastres no país. “Esse workshop é fruto de uma cooperação técnica entre o Comitê Brasileiro de Barragens (CBDB) e a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec). Nosso compromisso é garantir que todos compreendam suas responsabilidades legais, para que as ações em emergências sejam rápidas e eficazes”, destacou.
Francisco Arteiro, diretor de Operação e Manutenção Sudeste da Eletrobras, também ressaltou a importância do treinamento. Ele afirmou que o workshop reforça o compromisso da empresa com a cultura de prevenção e segurança de barragens, aprimorando os conhecimentos necessários para proteger as comunidades. A integração entre PAE e Plancon é fundamental para o planejamento e execução de ações de defesa civil.
O PAE é uma exigência da Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB) e define as ações a serem tomadas em emergências nas barragens. A Eletrobras implementou o PAE em suas usinas hidrelétricas no Rio Grande, como Furnas e Mascarenhas de Moraes, em 2023 e 2024. As iniciativas incluem o cadastramento da população nas áreas próximas às barragens, instalação de sirenes e sinalizações, além de exercícios de evacuação, realizados em colaboração com as defesas civis e a participação das comunidades.
O Workshop PAE-Plancon na Usina de Furnas é a sétima edição do evento, promovido pela Sedec, Eletrobras e CBDB. Este treinamento já ocorreu anteriormente na UHE Paulo Afonso (BA) e na UHE Baguari (MG). A continuidade dessas ações é vital para garantir a segurança das comunidades que vivem nas proximidades das barragens, promovendo uma cultura de prevenção e resposta eficaz.
Em situações como essa, a união da sociedade civil pode fazer a diferença na recuperação e na segurança das comunidades afetadas. Projetos que visam apoiar essas iniciativas devem ser incentivados, pois podem proporcionar recursos essenciais para a proteção e o bem-estar das populações vulneráveis.
Dois funcionários do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) faleceram ao combater um incêndio em Brasília. O órgão decretou luto de três dias e oferece apoio às famílias das vítimas.
Anitta e Luciano Huck participaram da cerimônia Kuarup na aldeia Ipatse, homenageando Glória Maria, a primeira mulher não indígena a receber tal honra. O evento destaca a cultura indígena e a recente lei que a reconhece.
Cerca de 57 milhões de brasileiros residem em municípios com desenvolvimento baixo ou crítico, principalmente no Norte-Nordeste, refletindo a ineficácia das políticas públicas. A responsabilidade recai sobre as prefeituras, que enfrentam desafios em saúde e educação.
O Palácio Gustavo Capanema reabre no dia 20 após seis anos fechado, com 60% das instalações abertas ao público, destacando sua importância cultural e administrativa. A ministra Margareth Menezes enfatizou a relevância do espaço, que também abrigará órgãos públicos.
O projeto Blues nas Escolas inicia em maio de 2025 oficinas de flautas com papel reciclável, gaita e teatro, com a participação da Brazilian Blues Band e professores renomados. A iniciativa visa enriquecer a musicalização nas escolas públicas do Distrito Federal.
A nova tarifa social de energia elétrica, que começa a valer em 5 de novembro, isenta do pagamento da conta de luz famílias de baixa renda com consumo de até 80 kWh, beneficiando cerca de 60 milhões de pessoas. A medida, parte de uma Medida Provisória, precisa ser aprovada pelo Congresso em até 120 dias. O custo anual é estimado em R$ 3,6 bilhões, compensado por ajustes no setor energético. Antes, apenas indígenas e quilombolas tinham gratuidade, mas agora o benefício é ampliado para mais famílias vulneráveis.