O youtuber Felca denunciou a adultização de crianças nas redes sociais, destacando a prisão do influenciador Hytalo Santos e a necessidade de proteção infantil na internet. Ele incentiva denúncias e alerta sobre ameaças recebidas.

O youtuber Felca expressou sua indignação em relação à exposição e adultização de crianças nas redes sociais, destacando a exploração sexual e o lucro que adultos obtêm com esse tipo de conteúdo. Durante uma entrevista no programa Altas Horas, ele afirmou: "Se você não sente uma indignação, você não é um ser humano." O vídeo que viralizou na última semana trouxe denúncias sobre a exploração sexual de crianças e adolescentes, mencionando que muitos pais e adultos se beneficiam financeiramente desse material.
Um caso específico mencionado por Felca foi o do influenciador Hytalo Santos, preso em Carapicuíba, na Grande São Paulo, sob acusações de exploração. A defesa de Santos negou as acusações. Felca revelou que a pesquisa e a produção do vídeo levaram cerca de um ano, devido à natureza delicada do tema. Ele comentou sobre o impacto emocional que o trabalho teve em sua saúde mental, afirmando que frequentemente precisava fazer pausas para lidar com a angústia causada pelo conteúdo que analisava.
Felca também alertou que muitos conteúdos que parecem inocentes podem ter contextos problemáticos. Ele observou que "existiam pedófilos cantando aquelas crianças" e que a adultização é um fenômeno crescente, onde crianças são expostas a ambientes e situações inadequadas. Para ele, a internet não é um espaço seguro para crianças, que não estão preparadas para lidar com o conteúdo que encontram online.
O youtuber defendeu que o consumo de conteúdo por crianças deve ser supervisionado e, em alguns casos, até proibido. Ele enfatizou a facilidade com que uma animação pode levar a conteúdos impróprios. Felca incentivou a população a reunir provas e fazer denúncias para proteger as crianças nas redes sociais, afirmando que "a melhor iniciativa é do indivíduo, de denunciar." Ele acredita que, com ações coletivas, é possível promover mudanças significativas no algoritmo das plataformas.
Além disso, Felca relatou que já recebeu ameaças e críticas após a repercussão de seu vídeo, o que ele considerou esperado, dado o impacto que suas denúncias causaram. Ele destacou que essa situação é um convite para que as pessoas reconheçam seu poder de voz e ação, afirmando que "você ver algo que está errado e falar, denunciar. As pessoas ouvem."
Essa mobilização em torno da proteção das crianças nas redes sociais é essencial. A união da sociedade pode fazer a diferença na luta contra a exploração e a adultização infantil. Projetos que visem apoiar vítimas e promover a conscientização sobre esses temas devem ser incentivados, pois podem trazer mudanças significativas para a segurança das crianças na internet.

Angelina Jolie visitou ONG em São Paulo, dialogou com imigrantes e líderes indígenas, e planeja retornar à Amazônia com filhos para promover a proteção ambiental.

Mães e cuidadoras de crianças neuroatípicas em Samambaia terão acesso a serviços gratuitos de 7 a 12 de abril. O projeto Mães Mais Que Especiais visa promover saúde e autonomia.

O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) tornou obrigatória a assistência jurídica da Defensoria Pública para mulheres vítimas de violência doméstica, garantindo representação automática no processo. Essa decisão, que amplia a proteção já prevista na Lei Maria da Penha, assegura que as vítimas tenham apoio legal desde a abertura do processo, sem depender de iniciativa própria. A medida também se aplica a casos de feminicídio, permitindo que a família da vítima seja representada no tribunal do júri. A defensora Thais Lima destacou que essa mudança é histórica e essencial para garantir os direitos das mulheres em situações de violência.

Influenciador Felca denuncia perfis que expõem crianças dançando músicas sensuais, gerando um movimento de conscientização sobre a proteção infantil online e conquistando nove milhões de seguidores em nove dias.

João Pires, secretário de Proteção e Defesa do Consumidor do Rio de Janeiro, apresentou à ONU uma carta denunciando a exploração de consumidores por milícias e traficantes em comunidades vulneráveis. O documento, entregue na 9ª Conferência da ONU sobre Comércio e Desenvolvimento, destaca o aumento de preços de produtos essenciais, como botijões de gás, que podem custar até 46% a mais. Pires pede cooperação global para combater essa situação, sugerindo medidas como supervisão financeira e acesso seguro à internet.

BNDES lança Concurso Pequena África para identidade visual de Museu de Território, com prêmios de até R$ 78 mil. Inscrições abertas até 15 de maio. Iniciativa valoriza a cultura afro-brasileira.